Em comemoração ao dia do livro infantil e dia do índio, as escolas da rede municipal de ensino voltaram os trabalhos para o incentivo à leitura e a valorização da cultura indígena. Na semana passada, uma intensa programação dedicada aos temas foi organizada.
Na Emei Bem-Me-Quer as atividades com as crianças envolveram os personagens do escritor Monteiro Lobato e o teatro com fantoches. Segundo a professora Elaine Michalski o objetivo principal é incentivar a leitura desde pequenos, o compartilhamento e o manuseio dos livros. Elaine conta ainda que as crianças gostaram muito e interagiram durante o teatro.
Na Escola São José, os personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo também fizeram parte das ações em comemoração ao dia do livro infantil. A diretora da escola, Nadir Trocha explica que as atividades realizadas são parte do projeto de leitura implantado desde o início da semana, envolvendo contação de história e confecção de um dedoche da personagem Emília com materiais reciclados. Nadir lembra ainda que “ler não é só saber o que as palavras querem dizer. Ler é muito mais do que isso. É entender o significado das coisas que nos cercam”.
Na Escola Haydêe Chiapetta as ações desenvolvidas com as turmas envolveram a cultura indígena. Durante, a quinta-feira, 20, os alunos do 6º ao 9º ano participaram de brincadeiras, apresentações e assistiram o filme: Xingu.
Na Escola Professora Lorette Fanck, as atividades também voltaram-se para a valorização da cultura indígena. Com os alunos do turno da tarde, foi realizada uma sessão de cinema com o filme “Tainá: Uma aventura na Amazônia”. Com as turmas do 6º ano, o trabalho teve como foco as lendas, entre elas: Menino Poti, Lenda do Milho e da Cobra Grande. A professora de história Cristiane Perkoski explica que após as leituras, os alunos construíram cartazes sobre o conteúdo aprendido. Já com as turmas do 7º ano, aspectos da cultura, alimentação, habitação, origem da data comemorativa, brincadeiras e rituais realizados pelos povos indígenas foram estudados e apresentados.
Já com a turma do 9º ano, o trabalho foi realizado de maneira interdisciplinar, envolvendo as áreas de português, geografia e história. De acordo com o professor de história Rudinei Kremer, “viemos desenvolvendo uma caminhada de formação de opiniões sobre a questão indígena. Na escola tentamos valorizar a cultura e optamos por trabalhar com o 9º ano, com um trabalho diferenciado, no formato de um seminário, onde os alunos apresentam para os demais estudantes a importância de se estudar a cultura indígena e o quanto ela contribui para a nossa cultura”.
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