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Audiência Pública debate a segurança no município

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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores promoveu na terça-feira, 09, audiência pública com o intuito de debater com representantes do poder público e comunidade civil a segurança no município de Chiapetta. Nos últimos tempos, a onda de assaltos e furtos tem chamado à atenção e preocupado a todos.

Para o debate, foram convidados os representantes de órgãos da segurança pública, entre eles, o Delegado de Polícia Civil, Gustavo Germano da Silva Fleury, a Comissária de Polícia do município, Eliane Hüttinger, o Comandante da Brigada Militar responsável por Chiapetta e Santo Augusto, Marcos Dias. Presentes também o Presidente da Câmara de Vereadores, Valtair de Paula Alves e o Prefeito Municipal, Eder Luis Both. Além disso, representantes de entidades civis e comunidade contribuíram com ideias e sugestões para amenizar a situação.

Sobre o cenário visualizado no município, os representantes dos órgãos públicos de segurança constatam que em sua grande maioria, os furtos e roubos ocorridos nos últimos dias têm ligação com o consumo de drogas e envolvimento de jovens infratores. Além disso, tanto a Polícia Civil quanto Brigada Militar foram realistas ao dizer que quanto ao baixo número de efetivo, se nada for feito por parte do Estado, a tendência é só piorar. Entre as causas, as aposentadorias dos funcionários e o descaso quanto ao envio de mais policiais aos pequenos municípios. Quanto às ações, ênfase para o empenho que os órgãos vêm dando para as investigações, com destaque à ‘Operação Levante’ e que tem se mostrado positiva, já que ocorrências ligadas a estes tipos de crimes não foram mais registradas.

Durante seu pronunciamento, o Prefeito Municipal Eder Luis Both, explicou que a administração tem se preocupado com o tema e têm buscado realizar ações tanto preventivas quanto de repreensão. Citou durante o debate medidas que vêm sendo pensadas, como por exemplo, audiência com o Secretário Estadual de Segurança Pública, aquisição de câmeras de videomonitoramento em pontos estratégicos, conversas com empresários do município para que também adotem sistemas de câmeras e alarmes, contribuindo assim com a segurança Quanto as ações preventivas, destaque para as oficinas desenvolvidas pelo CRAS e escolas oferecendo opções para que crianças, jovens e adultos busquem através do esporte, dança, música, teatro, jardinagem, informática e artesanato um caminho de sucesso e longe da drogadição.

Mais do que câmeras de videomonitoramento, sistema de alarmes, efetivo nas ruas, palestras, e outras dezenas de ações citadas durante a audiência pública, todos concordam que a principal chave para a prevenção da violência está na família. Ela é a base para tudo e é por onde se deveria partir a estrutura. Mas hoje se tem o contrário. Falta a presença, o diálogo, o afeto e, principalmente, os valores. Falta saber que é compromisso da família educar e de que não é competência da escola, da assistência social ou de qualquer outro órgão esse papel. É bem verdade que é de responsabilidade do poder público garantir segurança aos cidadãos, mas é preciso também fortalecer a outra ponta chamada família, para que os males existentes na sociedade não possam se infiltrar.

A audiência pública cumpriu seu papel, pois proporcionou a comunidade espaço para debater um dos assuntos em pauta e de grande preocupação. Todos os depoimentos trazidos à discussão servirão de apoio para compor o plano de ações que deverão ser pensadas e colocadas em prática.

 

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