O município de São Luiz Gonzaga, localizado na região das Missões, no noroeste, produz 880 hectares de Alfafa, sendo utilizada, em sua maioria, como feno. E foi lá, na localidade de Rincão Santana, que o Escritório da Emater/ASCAR juntamente com a Secretaria Municipal de Agricultura (SMA) e um produtor de Chiapetta conheceram uma experiência com a forrageira na propriedade da família Gelatti. A visita ocorreu na manhã da quinta-feira, 19.
Desde 2009, os 40 hectares que antes produziam soja, agora, dão lugar a alfafa, principal atividade na propriedade da família Gelatti. A decisão pela mudança foi em relação à rentabilidade da forrageira comparada à soja. Por ano, são realizados oito cortes para produção de feno da alfafa, sendo que cada hectare produz cerca de três mil quilos por corte, dependendo do clima.
O Produtor iniciou com o plantio de 5ha. No ano seguinte, a área foi aumentada para 12 há e assim sucessivamente chegando em 2014 à 40ha e neste mesmo ano foi instalado um Pivô para irrigar 17 há. De acordo com o Escritório da Emater de São Luiz Gonzaga, o mercado do feno da alfafa é amplo, com vendas para todo o estado e o produtor pretende ampliar a área em 2017 em mais 7 há.
A alfafa é uma forrageira utilizada para alimentação animal. Rica em proteínas é, normalmente, empregada para o gado leiteiro e de equinos. Agricultores veem como positiva a forrageira, porque produz o ano inteiro. No inverno a alfafa não morre, produz menos, mas mesmo assim continua sendo vista como atividade rentável. Em condições climáticas favoráveis é possível colher três mil quilos por hectare. O produtor deve estar atento, porque para produzir alfafa é preciso solo fértil, bem adubado e PH neutro.
No município de Chiapetta não há produção de alfafa e com o intuito de fomentar o interesse de agricultores na atividade é que o Escritório da Emater e a SMA propiciaram o conhecimento da prática. O produtor rural de Chiapetta, Vanderlei Henerasque, achou interessante a experiência da família Gelatti e pretende implantar em sua propriedade um hectare da forrageira. Segundo Vanderlei, a escolha inicial por uma área pequena tem como finalidade, “ver como a planta se comporta na nossa região, para que a partir daí, possa ser produzida em maior quantidade”.
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